letra
Acompanha o que eu componha
E vê a campanha que eu ponha na rua.
4400
Apanha a manha porque amanhã
Esta merda é tua,
Tu escuta…
Refrão:
Trouxe a droga pura,
Ninguém traça a linha.
Quem fazia troça da turma,
Agora torce a língua.
Estou a ver o rumo da cultura
E é com muita pena minha,
Quem canta de galo,
Não deixa a capoeira
Com pele de galinha.
Para todos esses putos que querem ser grandes,
Fechar privados e abrir garrafas de champanhe,
Não tenho nada contra,
Por mim está tudo bem,
Desde que o teu arco-íris
Não vista de luto a mãe de alguém.
Não sigas a onda
Onde há vendaval no arrabalde.
Podendo, tu vem, dá aval,
Porque na venda vale tudo.
Tu vê para lá do que a adenda vele no arraial,
Porque aqui os Bob´s que dilam,
Não viram nobel, miúdo.
Quando eles ficam lá dentro
Só com o confidente,
Se há cão no elenco,
Socam o vidente até que sacudam o evento
E saquem o evidente.
O saque é dividendo,
O saco divide ente
Mas melhora o invento,
Assume o suco
E torna-o conivente,
Que se tornares ao oriente,
O saquê é quente
E não é só para a bancada que tens de ser autêntico.
Tu, tento a dizer de onde vem o fogo ao agente,
Que esta gente não empata,
É morte súbita, não há prolongamento.
Quem comprometeu a voar atrás do sol com asas de Ícaro,
Como Prometeu, acabam
A rapinar-lhe o fígado.
Muito caro a cocar ocupar o cargo no cocuruto,
O cocorocó que eu cardo dobra o bardo,
O que aborda o brado é bruto.
Refrão:
Trouxe a droga pura,
Ninguém traça a linha.
Quem fazia troça da turma,
Agora torce a língua.
Estou a ver o rumo da cultura
E é com muita pena minha,
Quem canta de galo,
Não deixa a capoeira
Com pele de galinha.
A economia é a poesia do cupido,
Ela é rata e a cona mia por guito,
Ela acha graça ao rafeiro,
E chama-te querido,
Mas não tolera as pulgas que trazes contigo.
Barbie histérica
Com o barbitúrico,
Tem barba o currículo,
Bar aberto e barbecue rico,
Barbárie do tipo:
Que se foda a estirpe que eu extirpo,
Sucesso é afrodisíaco,
Santa Bárbara, há tempestade no sítio!
Explico-te o circo:
Assim que se incuta a cicuta no circuito,
Às tuas custas, nas tuas costas
Aprende outro discípulo,
Era o dito erudito,
Agora está de castigo
E os “cheira a ranho”
Apanham a ronha e mantêm o ciclo.
Caminho de ferro,
Em pouca terra,
À vida louca motiva
Mas mais enterra a quem não ladra e ferra a locomotiva.
Acredita,
Não faças da tua mãe a menina de olhos tristes,
Só porque quiseste a medalha da burguesinha dos gostos chiques.
Comitiva de turista,
Não visita o Porto ponto e vírgula,
E a gente não precisa que tirem as tripas para amar o coração da Invicta.
Enquanto uns só virem as lágrimas no cálice do vinho,
Não imaginam as que caem de quem faz a travessia das pontes
Com outro destino.
Refrão:
Trouxe a droga pura,
Ninguém traça a linha.
Quem fazia troça da turma,
Agora torce a língua.
Estou a ver o rumo da cultura
E é com muita pena minha,
Quem canta de galo,
Não deixa a capoeira
Com pele de galinha.
Acompanha o que eu componha
E vê a campanha que eu ponha na rua.
4400
Apanha a manha porque amanhã
Esta merda é tua.
www.deau.pt
Créditos (Audio):
Letra e Voz: Deau
Beat: Charlie Beats
Gravação: Charlie Beats
Mistura e Masterização: Charlie Beats
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