terça-feira, 19 de junho de 2018

Voz Extraordinária - O'culto da Ajuda - Festas de Lisboa 2018



VOZ EXTRAORDINÁRIA • KATIA GUEDESMARINA PACHECOSAVINA YANNATOUINÊS SIMÕES


22, 23, 29 e 30 de Junho 2018 às 21h30 integrado nas FESTAS DE LISBOA 2018

KATIA GUEDES
22 de Junho 2018 às 21h30 - Berlim Contemporâneo: 7 peças para soprano solo

Nos 28 anos que vivo já na Alemanha tenho feito inúmeros concertos de música contemporânea, trabalhando directamente com os maiores compositores vivos da actualidade. Escolhi 6 peças de compositores vivos berlinenses, ou que vivem ou viveram em Berlim, para mostrar ao público lisboeta pelo menos uma parte do que se tem feito em música contemporânea vocal nesta cidade. Graças ao programa cultural do DAAD (Deutsche Akademische Austauschdienst), que convida anualmente 2 artistas de cada ária para viver em Berlim, a cidade tem se transformado no maior “pool” internacional de arte contemporânea da actualidade.


MARINA PACHECO
23 de Junho 2018 às 21h30 - "A Solo"

Em 2018, no âmbito do Ciclo Voz Extraordinária, Marina Pacheco apresenta-nos obras distintas que exploram especificidades vocais, desde sons onomatopeicos a linhas melódicas cantabile, passando pela exploração da palavra através da poesia. Uma abordagem diversificada e sugestiva a partir da interpretação de obras de Cathy Berberian, Eduardo Luís Patriarca, Kaija Saariaho Lina Tonia e Miguel Azguime.


DUO SAVINA YANNATOU & JOANA SÁ
29 de Junho 2018 às 21h30

O novo duo da cantora grega Savina Yannatou e da pianista portuguesa Joana Sá cria um imaginário intimista tão estranho quanto encantatório. Assumindo o universo da canção como material plástico, extensível e transfigurável, usa como recursos e processos principais da criação musical a improvisação e a palavra para além da significação.


INÊS SIMÕES & DANIEL GODINHO
30 de Junho 2018 às 21h30 - Duo Tágide

Um século separa os dois ciclos de Stravinsky e Chagas Rosa, ambos sobre poemas japoneses. Traduzidas para russo, as pequenas miniaturas de Igor Stravinsky (1912-13) são uma representação musical das pinturas japonesas, concisas e puras. O tema é a chegada da Primavera. Nas canções de António Chagas Rosa (2011), a Natureza assume também o protagonismo, mas manifesta-se paralelamente no interior emocional do sujeito poético - e a música reflecte bem essa ambivalência. Os textos são do grande poeta do século XIII, Fujiwara no Sadaie, ou Teika (em traduções para francês).

Incontornável obra-prima do século XX, o ciclo Apparition (1979), do compositor americano George Crumb, dá-nos por fim uma visão cíclica da Natureza. Assombrosa e reconfortante, ela detém o poder sobre a Vida e a Morte.

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