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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Carlos Mendes - Ruas de Lisboa


letra

Ruas da minha cidade 
Veias que o meu sangue abraça 
E põe cravos de ansiedade na lapela de quem passa 

Ruas da minha cidade 
Onde perco o coração 
Poema diz a verdade, diz a verdade canção 

Ruas da minha cidade 
Amanhecendo a firmeza 
De uma ponte entre a Saudade e um Abril à portuguesa 

Ruas da minha cidade 
Onde vingo as minhas asas 
O meu nome é Liberdade e moro em todas as casas 

Ruas da minha cidade 
Praças da minha alegria 
Onde antes da claridade era noite todo o dia 

Ruas da minha cidade 
Onde o velho é sempre novo 
As ruas não têm idade porque são todas do povo 

Ruas da minha cidade 
Becos de ganga puída 
Oficinas da verdade dos operários desta vida 

Ruas da minha cidade 
Janelas do meu olhar 
Onde os pardais da amizade à tarde vêm poisar 

Ruas da minha cidade 
Rasgadas por minha mão 
A gente passa à vontade quando pisa o nosso chão 

Ruas da minha cidade 
Aonde eu quero morrer 
Com cravos de eternidade dos meus olhos a nascer.

Não encontrei os créditos desta música

Carlos Mendes apresenta ao vivo Amélia e as Mulheres das Nossas Vida


Carlos Mendes apresenta ao vivo

Amélia e as Mulheres das Nossas Vidas



‘Amélia e as mulheres das nossas vidas’ é o titulo do novo espectáculo que Carlos Mendes preparou para apresentar no Capitólio em Lisboa e na Casa da Música no Porto, dias 8 e 20 de dezembro respectivamente.
Ao longo de cinco décadas, este autor, compositor e intérprete, tem vindo a presentear-nos com o seu enorme talento como ator e, acima de tudo, como músico e cantor.

Foi precisamente um pequeno resumo desse seu percurso de meio-século que Carlos Mendes recuperou em 2018, através do álbum "Festa da Vida", onde revisitou alguns dos seus temas mais emblemáticos, como foi o caso de "Ruas de Lisboa" ou do incontornável "Amélia dos Olhos Doces".

Ao vivo, com ‘Amélia e as mulheres das nossas vidas’, Carlos Mendes, como grande comunicador que é, transporta o público nessa grande viagem de cinquenta anos de canções e emoções, num espectáculo em que se fala e se canta, se toca e se partilha toda uma vida cheia de histórias e de canções que marcaram, e marcam, inevitavelmente, a música portuguesa.

Recentemente, Carlos Mendes foi distinguido pela revista Mais Alentejo com o prémio Excelência Percurso Música, galardão que, em anos anteriores, foi atribuído a figuras como Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Simone de Oliveira, Jorge Palma ou Rui Veloso.

A cerimónia de entrega dos Prémios realizar-se-à, no dia 9 de novembro, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Carlos Mendes - A Festa da Vida


Letra

Que venha o sol o vinho e as flores
Marés, canções de todas as cores
Guerras esquecidas por amores;

Que venham já trazendo abraços
Vistam sorrisos de palhaços
Esqueçam tristezas e cansaços;

Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam pendas de alegria
E a festa dure até ser dia;

Que não se privem nas despesas
Afastem todas as tristezas
Pão vinho e rosas sobre as mesas;
Que tragam cobertores ou mantas
E o vinho escorra p'las gargantas
E a festa dure até às tantas;

Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos!

Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos! 

Música: José Calvário
Letra: José Niza

sábado, 28 de abril de 2018

Carlos Mendes - Cd A festa da vida



Há cinquenta anos, em 1968...

...os Beatles editavam o seu álbum branco e Paul McCartney passava férias no Algarve, enquanto os Sheiks cumpriam uma residência no Casino Estoril. Na América Martin Luther King era assassinado, nascia o Big Mac, começava a guerra do Vietnam e em França acontecia, o maio de 68, que havia de mudar para sempre o curso da história.
Em Portugal, Salazar caía da cadeira fazendo com que Marcelo Caetano fosse nomeado primeiro-ministro, Eusébio ganhava a Bota de Ouro, Portugal vencia o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins e Carlos Mendes ganhava, pela primeira vez, o Festival da Canção com o tema ‘Verão’.
O cantor celebra assim 50 anos de uma carreira recheada de sucesso e bons momentos.
Vários dos seus discos foram considerados como os melhores do ano, na categoria de música infantil – 'Jardim Jaleco', 'Natal do Pai Natal', apenas como exemplo e, noutro registo, temas emblemáticos como 'Alcácer Que Vier', 'Ruas da Minha Cidade' ou ' Amélia dos Olhos Doces' são marcos importantes na história da música popular portuguesa.
Carlos Mendes, venceu em 1972, pela segunda vez, o Festival da Canção com o tema 'A Festa da Vida'. Participou como autor em vários programas televisivos, tendo sido responsável pela criação e apresentação do talk-show 'Falas Tu ou Falo Eu', destacando-se, também, pela sua atividade no canto lírico, no qual tem vindo a especializar-se enquanto cantor e professor.
Com um total de vinte discos gravados, Carlos Mendes recebeu, em 2014, a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, na cerimónia 'O homem, o músico e o cantor', onde o seu percurso mereceu os melhores elogios e aplausos.
E é um pequeno resumo desse percurso de meio-século que Carlos Mendes recupera agora, ao editar o álbum ‘A Festa da Vida’, onde revisita, à base de voz e piano, alguns dos seus temas mais emblemáticos, como é o caso de ‘Ruas de Lisboa’, ‘Alcácer que Vier’, ‘Siripipi de Benguela’, ‘Vagabundo do Mar’ ou o incontornável ‘Amélia dos Olhos Doces’.


A Festa da Vida’ – o álbum - à venda em CD e em formato digital


domingo, 15 de abril de 2018

Carlos Mendes - "Amélia dos olhos doces"


Letra

Amélia dos olhos doces,
Quem é que te trouxe grávida de esperança?
Um gosto de flor na boca,
Na pele e na roupa, perfumes de França

[refrão]
Cabelos cor-de-viúva,
Cabelos de chuva, sapatos de tiras,
E pois, quantas vezes,
Não queres e não amas
Os homens que dormem,
Os homens que dormem contigo na cama

Amélia dos olhos doces,
Quem dera que fosses apenas mulher
Amélia dos olhos doces,
Se ao menos tivesses direito a viver

[refrão]

Amélia gaivota, amante, poeta,
Rosa de café
Amélia gaiata, do bairro da lata,
Do Cais do Sodré

Tens um nome de navio,
Teu corpo é um rio onde a sede corre
Olhos doces, quem diria,
Que o amor nascia onde Amélia morre

[refrão]

Poesia de Joaquim Pessoa Musica de Carlos Mendes