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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Os Azeitonas - Queixa ao Pai Natal





Letra

QUEIXA AO PAI NATAL
(Miguel AJ)

Não é que acreditasse em ti
Das vezes em que te escrevi
Mas já que pendurei a meia
Vou ver se é desta que aparece cheia
Quando chegar o dia

Talvez das outras por desmazelo
Eu me esquecesse de colar o selo
Ou o carteiro folgue no Natal
Ou eu me tenha portado tão mal
Ficou a meia a baloiçar vazia

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?

Pai Natal perdoa a insistência
Mas tu baralhas a correspondência
Não sei se é da caligrafia
Ou talvez seja de teres miopia
Por isso escrevo em letras garrafais

Que eu quero uma Playstation2
Não me faças reclamar depois
Ainda no ano que passou
Quando eu pedi aquele G. I. Joe
Recebi um livro de animais

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Ponho a roupa p'ra lavar
Faço a cama ao acordar
Já nem choro na vacina
Será o trenó que está sem gasolina?

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Os Azeitonas - Pessoas



Letra

A vida não vai nada bem
Para a miuda do cabelo azul
O que é que a levou a pintar
O cabelo assim de azul?

Será que são questões de pai?
Ela a dizer “olha, pai”
E ele de olhos no jornal
A dizer “filha já vai”

E ela de cabelo azul
E ela de cabelo azul

O dia correu de feição
Para o cavalheiro ali atrás
Com cara de que tanto faz
Quem é que ganha as eleiçoes

Tanto lhe dá se a nação
Cai nas mãos dos espanhóis
É como se dois e dois
Não fosse sequer questão

Pro cavalheiro ali atrás 
Pro cavalheiro ali atras

As pessoas são todas iguais
E acham mesmo que as demais
Conspiram com outras que tais
Em vidas boas

Duradouros pactos ancestrais 
De pessoas pedras e animais
Tirando a dessa pessoa
A vida é boa,
A vida é boa

E as pessoas são todas iguais 

O homem do olhar obtuso
Põe as culpas na mulher
No governo, no país
Na tatuagem de ex-recluso

Sente ofensa pessoal
Pela indiferença boçal
Do cavalheiro ali atrás
E dava-lhe o tanto faz

Ao indigente ali atrás
Ao indigente ali atrás

Aquela senhora de idade
Agarra com as duas mãos
A bolsa de napa marrom
murmura um lamento sem som

Será que na bolsa marrom
Leva fotos tipo passe
Como se o tempo congelasse
No tempo em que o tempo era bom

A senhora duma certa idade
A senhora duma certa idade

As pessoas são todas iguais
E acham que as outras pessoas
Conspiram com outras que tais
Em vidas boas

Com sorrisos e sonhos boçais
Interagem com os demais 
Tirando a dessa pessoa, 
A vida é boa
A vida é boa

As pessoas são todas iguais

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Os Azeitonas - Angelus


Letra


Damas que não tinham coração
Contra reis de espada na mão
Malhas e manias
Manhas e manilhas no chão
Nada na mesa ou na mão

Damas que ficaram sem par
Ases que ficaram por jogar
Dei azo ao azar
Dei as vazas até ficar
Sem nada na manga ou na mão

Foi no angelus
Foi no angelus
Que perdi a chama
Que caí na lama
O último a sair que apague a luz
Adeus, angelus

Foi só baralhar e partir
Pagar para ver e cair
Não fiquei em casa
Nunca soube dizer que não
Nada na mesa ou na mão

Foi no angelus
Foi no angelus
Que perdi a chama
Que caí na infama
Até que um dia, enfim, fez-se-me luz
Adeus, angelus

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Os Azeitonas - Circo Zen


Letra

Letra

Estico a lona e cravo estacas pelo chão
Sozinho levanto este meu barracão
O circo é meu
E sou só eu
Bem-vindo à minha sessão
Sou palhaço, domador e trapezista
Bailarina, saltador, equilibrista
No meu circo eu sou a única atracção
E é de mim para mim a única ovação
Plumas, serpentinas, terilene
Bem-vindo ao Circo Zen
Cartola, camisa, mise-en-scene
Bem-vindo ao Circo Zen
Alegria sempre tão perene
Bem-vindo ao Circo Zen
Self-made woman, self-made man
Só no Circo Zen
O palhaço triste, o palhaço feliz
Sempre com direito a bis
No meu circo eu sou a única atracção
E é de mim para mim a única ovação
Tenho lantejoulas no meu coração
E a cabeça numa boca de leão
O circo é meu
E cá vou eu
Pelo tiro de um canhão
Plumas, serpentinas, terilene
Bem-vindo ao Circo Zen
Cartola, camisa, mise-en-scene
Bem-vindo ao Circo Zen
Alegria sempre tão perene
Bem-vindo ao Circo Zen
Self-made woman, self-made man
Só no Circo Zen
Vamos ao circo
Todos ao circo
O meu circo
Bem-vindo ao circo
É o Circo Zen

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Os Azeitonas - Efeito do Observador



Letra

EFEITO DO OBSERVADOR A ciência aos dezasseis Desafia algumas leis E já que Saturno tem anéis Pode a Lua encher só pra mim? Já vi um arco-íris circular Já dei dois tiros no mesmo lugar Mas o que considero singular É que a Lua insista em encher-se assim REFRÃO Já fiz as equações Determinei as funções A ciência comprovou Somos todos iguais Lá fundo Pó de estrela e nada mais Somos todos condutores de carrosseis Não lemos mapas, andamos aos papeis, então Deitamos fora a sorte, deste Norte fazemo-nos reis Já que a Lua se pode comportar assim Sou dos do Bem, mas não sei bem o que é do Mal Sou um Céptico Optimista, Hipócrita Ocasional E se observo mudo o resultado experimental Então que a Lua sorrie só porque sim REFRÃO Já fiz as equações Determinei as funções A ciência comprovou Somos todos iguais Lá fundo Pó de estrela e nada mais E se o espaço curva para ti Vou aos esses até chegar aí E fico a contar, que um dia ao luar, Tudo vá mudar, e só porque sim, Mude o nosso spin E consiga provar Que estamos entrelaçados no fim. REFRÃO Já fiz as equações Determinei as funções A ciência comprovou. Somos todos iguais Lá fundo Pó de estrela e nada mais


Música e letra: Salsa

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018


Letra

Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu

Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
a levantar ferro
a rasgar o mar

Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus

Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as núvens
A rasgar o céu...

Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

Não encontrei os créditos desta música

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

OS AZEITONAS - QUEM ÉS TU MIÚDA


Letra

Quando passas na minha rua
Como um anjo que flutua
Os teus pés, nunca pisam no chão

E a cada passo teu
Sem saber, eu troco o meu
Como se pisasses o meu coração
E até as flores do jardim
Mudam de cor, ao ver-te assim

Eu já não posso mais conter
Esta ansiedade de te ver

Quem és tu ...
Quem és tu ... Miuuuda
Nesse sobressalto, Nesse salto alto
Quem és tu ... Miuuuda
Que me atormentas, em câmara lenta
Quem és tu ... miuuuda
Miúda quem és ...

Há certos momentos em que eu acho
Que não passas de um golpe baixo
Fantasia, de um pobre coração
Cá vou eu de sentinela
Por-me a espreita, na janela
Nem sequer, sei se existes ou não
E ate os velhos do jardim
Mudam de tom ao ver-te assim

Eu já não posso mais conter
Esta ansiedade de te ver

Quem és tu ... miúda
Quem és tu ... Miuuuda
Nesse sobressalto, Nesse salto alto
Quem és tu ... Miuuuda
Que me atormentas, em câmara lenta
Quem és tu ... miuuuda

Quem és tu ... Miuuuda
Miúda quem és .... Miuuuda
Miúda quem és tu ... Miuuuda
Miúda quem és ... Miuuuuda
Miúda, quem és tu ... Miuuuuda
Miúda, Miuuda ... Miuuuuda

Não encontrei os créditos desta música

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

CTE - MÚSICA OS AZEITONAS



SÁB 16 DEZ 21H30

MÚSICA
OS AZEITONAS

AUDITÓRIO | 1ª Plateia 20€ | 2ª Plateia 15€ | 1º/2º Balcão 10€

POP | 90 MIN | M/6



Um verdadeiro fenómeno de culto em Portugal, afirmava a revista Blitz em 2010. Nenhuma frase resume melhor o percurso sinuoso e pouco ortodoxo desta banda portuense. Formada em 2002, numas férias de amigos, num misto de displicência e paixão pós-adolescente, foi com bastante surpresa que a banda (e o país) viu as suas canções, timidamente, a irem sendo acolhidas pelo vulgo. São realmente muito poucas as bandas do passado recente português que terão arriscado, em nome próprio, enfrentar as míticas salas.


A digressão 2016 Cinegira16 teve início a 14 de Maio, em Leiria. Mais uma vez, Os Azeitonas atacam a estrada com um sorriso nos lábios e ansiosos para ouvir o barulho das palmas de Norte a Sul do País.


Mário Brandão Voz, Nena Voz, João Salcedo Piano, Acordeão e Voz, Rogério Santos Bateria, Sérgio Marques Baixo, Luís Ribeiro Guitarra