sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Miguel Angelo feat. Eduardo Nascimento - O VENTO MUDOU


Letra

Ouçam
Ouçam
E o vento mudou
Ela não voltou
As aves partiram
As folhas caíram

Ela quis viver
E o mundo correr
Prometeu voltar
Se o vento mudar

E o vento mudou
E ela não voltou
Sei que ela mentiu
P'ra sempre fugiu
Vento por favor
Traz-me o seu amor
Vê que eu vou morrer
Sem não mais a ter

Nuvens tenham dó
Que eu estou tão só
Batam-lhe à janela
Chorem sobre ela
E as nuvens choraram
E quando voltaram
Soube que mentira
P'ra sempre fugira
Nuvens por favor
Cubram minha dor
Já que eu vou morrer
Sem não mais a ter

Não encontrei os créditos desta música

Concerto com Luca Argel na Casa do Livro no Porto




O próximo evento da Gritos,  irá realizar-se como habitualmente na Casa do Livro, desta vez com Luca Argel, terça dia 6 de Fevereiro. O concerto terá início pelas 22 horas e a entrada é livre.

Link evento facebook: https://www.facebook.com/events/334667380273657/ 

A.M.A - Amanhã


Letra: Amanhã Tudo volta ao normal depois de fazer sentido Um corpo leve e vazio sem saber Que pode ser assim ficar perto de mim dar as mãos e ver o tempo passar. Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer O espaço que quero ter faz um silencio total, que deixa no frio no ar sem saber, Que pode ser assim ficar perto de mim dar as mãos e ver o tempo passar. Sinto que amanhã será outro dia Eu não vou esquecer. A.M.A. - Amar Mais Agora

Musica e Letra: Zé Tó Lemos Voz: Joana Andrade | Zé Tó Lemos Master: Miguel Marques

A.M.A apresentam o single e vídeo | “Amanhã”


A.M.A apresentam o single e vídeo | “Amanhã”


Os A.M.A. desafiaram a criatividade e trabalharam em 2017 para lançar uma música por mês. Cumpriram o objetivo e a 05 de Janeiro foi editado o álbum “Amar Mais Agora”, em formato digital.

O estilo é viciante e irresistível num universo entre os sintetizadores e as melodias de piano. As letras, retratam essencialmente histórias de amor com as duas vozes em uníssono num timbre único e original.

“Intro”, “A Vida Num Sopro”, “Amanhã” e “Ama” (versão acústica) foram as novidades que se juntaram aos 10 temas já editados em formato digital.

Uma verdadeira viagem pela Eletrónica, Pop, R&B.

Uma aposta forte para qualquer SunSet Festival ou indoor.

Miguel Angelo - A Canção


Letra

Faz falt'a canção
Que nos vá roubar
A imaginação

Que vá gritar ao Mundo
Pregar de prego a fundo
Quixote de emoção

Hesse e Cervantes
Jovens estudantes
Bebem cerveja com Rimbaud

Wilde e espumante
Tão petulante
Nu na cabana de Thoreau

Só escrev'a canção
Se for p'ra apontar
A contradição

De querer mudar o Mundo
E ao crescer esquecer
Tamanha ambição

Hesse e Cervantes
Jovens estudantes
Bebem cerveja com Rimbaud

Wilde e espumante
Tão petulante
Nu na cabana de Thoreau

E contigo nos meus braços
Vivo o amanhã
Que julgámos tão diferente
P'ra nós e para toda a gente...

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Trovante - Travessa Do Poço Dos Negros


Letra

Letra

A história que gente vos quer contar
Aconteceu um dia em lisboa
Aonde o tempo corre devagar

Chegamos era cedo à ribeira
Ainda todo o peixe respirava
E a outra carne aos poucos definhava

O gemido do cordame das amarras
Juntava-se ao lamento dos porões
E o que nos chega fora são canções

A gente viu sair muita gente que dançava
Um estranho bailado em tom dolente
Marcado pelo bater das corrente

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros
P´ra ver quem pode lá morar

Mais tarde fomos ter àquela parte da cidade
Que é mais profunda do que maré baixa
E a lua só visita por vaidade

De novo a estranha moda se dançava
Agora com suspiros de saudade
Agora com bater de corações

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros
P´ra ver quem pode lá morar

Batiam-se com barriga e roçavam-se nas coxas
Os corpos já dourados de suor
E as bocas já vermelhas dos amores

Quisemos nós saber qual é o nome desta moda
Respondeu-nos um velho já mirrado
Lundum mas se quiserem chamem-lhe fado

Anda linda
Vamos p´ra ver se é verdade
Que lá se pode ouvir cantar
Anda linda
Vamos ao poço dos negros
P´ra ver quem pode lá morar

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Rui Veloso e Ala dos Namorados - Loucos de Lisboa


Letra

Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava a bica
Ao melhor dos seus ouvintes

As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Num gesto que podia ser de amor sorria
E ao partir agradecia

[Refrão]
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto entrava
Como artista principal

Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écrã
O rosto maltratado era a razão de ele
Não aparecer pela manhã

[refrão]

Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá
Pára um louco
A fazer-lhe companhia

E sempre a mesma voz o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueiam
Sentado la continua a cravar beijinhos
Às meninas que passeiam.

[refrão]

Não ecnontrei os créditos desta música

CTE - MÚSICA - TIAGO NACARATO

SÁB 17 FEV 22H00

MÚSICA
TIAGO NACARATO


AUDITÓRIO* 3€ | ENTRADA GRATUITA (CARTÃO AMIGO, CARTÃO SÉNIOR E JOVEM MUNICIPAL)


POP-ROCK | 60 MIN. | M/6


Tiago Nacarato é um cantautor portuense com raízes brasileiras. O convite de Pedro Cardoso (Peixe, Ornatos Violeta), para integrar uma orquestra de guitarras e baixos elétricos, que pisou palcos como Serralves em Festa, Hard Club ou Casa da Música, foi o início de uma ainda jovem mas promissora carreira musical. O regresso às raízes acontece quando se junta à orquestra Bamba Social como vocalista, um projeto que presta tributo a vários clássicos da música brasileira, recriando-os e acrescentando novas sonoridades. Neste concerto irá apresentar temas originais e ainda algumas versões que têm marcado o seu percurso musical.

*INFORMAÇÃO | Devido à grande procura de bilhetes para o concerto de Tiago Nacarato, no dia 17 de fevereiro no Café Concerto do Cine-Teatro de Estarreja, o mesmo, vai ter lugar no Auditório, sem lugares marcados, mantendo-se o horário, 22H00, e o valor de bilhética: 3€, com entrada gratuita, para portadores de Cartão Amigo, Sénior e Jovem Municipal, aumentando assim a lotação e a possibilidade de adquirir ainda o seu ingresso. Não perca a oportunidade!

Deau - Ponto de Partida (c/ Keso)


Letra

Letra: Dizem-me que faltam instantes para que o show comece, O rosto finge ansiedade e nervosismo sem sucesso, Alguém na audiência comprou o último ingresso, Não sou hipócrita e confesso Que esse é o motivo principal de todo o processo. Assombra-me o medo de não corresponder com a expectativa, Só quem está no meu lugar sabe o que isso significa, Sinto flasbacks de toda a minha vida, Ecos de episódios épicos passam-me em retrospetiva. Gritam o meu nome, Aproxima-se o momento de subir lá em cima, E a performance determina a duração da minha estadia. Era a vida que eu queria, Hoje sou dependente dela, Para garantir o teto que me abriga e o sustento na panela, Não é altura para pensamentos do tipo, É incrível como a consciência invade o indivíduo Só não quero ser arguido, Quando a miséria for sentença, Como consequência Da minha falta de juízo. Julguem-me os que quiserem, Critiquem, atirem pedras, Juro que as que acertem, Eu construo um paraíso com elas. Eu Empunho o ceptro, E Assumo o repto De te tornar adepto Do projeto inserto no meu léxico, E perante o préstito modesto Que eu conservo e estimo, E para qual o préstimo a que eu me presto, É honesto e digno. Limito-me a cumprir o estabelecido: Ser transparente quando cante o que escreva, Para que me percebas e entres no meu íntimo, Vejas as velas que eu soprei; Nem todas belas, Mas superei as mazelas quando as supurei, E se saboreio os frutos do que plantei, Suporei que saberei o caminho caso me perca a meio do passeio. Eu sei o que no seio, Anseio um dia ver mais tarde. Não apressei o destino, Aprecio o que me tinha reservado, Porque é preciso saber de cor, As causas do fracasso, Para desenhar o triunfo, Com a cor da realidade em cada traço. Eu oiço, eu oiço…. A voz desses monstros, Mas hoje, mas hoje… Eu tenho de semear sonhos. Tenho um compromisso com o público, Do mais velho ao mais pupilo, Que pulsa na plateia como se tivesse comigo no púlpito. E quanto ao pulha que pilha O que eu expulso da traqueia Palpita, deturpa, mina-me à mínima hipótese que tenha, Não me contamina; Confira quem queira: Há tanta pepita na mina que, se não fica oculta, assassina A firma inteira. Sente como aplaude a plateia, E impele para que se quebre a barreira, Que nos impede de ser uma plêiade E assim vencer a expectativa, E como Pigmalião dar vida à Galateia, Que a minha imaginação lapida. O privilégio de um artista Não é o reconhecimento que a obra gera, Mas ser a único a vê-la antes de expô-la numa tela; Esse é o peso que me ditou a sina: Inspirar a criar as "Cidades Invisíveis" Que nem Calvino imagina; Porque mais importante Do que alcançar o que se aspira É fazer com que quem nos admira também o consiga. Eu oiço, eu oiço…. A voz desses monstros, Mas hoje, mas hoje… Eu tenho de semear sonhos. A mim, esses monstros também me perseguem, E , sim, inquietam-me as consequências A que estes caminhos levem. No fim, Todos sentimos o mesmo: O medo de que aquilo em que acreditamos seja um erro, Mas enquanto tiver força, tenho esperança. Portanto, com licença; A existência é a igualdade que temos para fazermos a diferença, Podem-me deixar de rastos, Moldar a minha essência, Mas nunca roubar o oásis Que tenho dentro da cabeça. Fazer desses putos os homens de amanhã, E ser fonte de luz para essas miúdas, como o nascer da manhã, E nas rondas noturnas, Impedir que as sombras lhes toquem os contornos das curvas como Um dos quadros de Rembrandt. Mesmo que seja vã A concretização do meu intento, Verdade não serve de alimento à boca do tempo. É isso que dá alento à minha ideia De fazer o meu 'V' de vitória Brilhar junto do teu como Cassiopeia. Eu oiço, eu oiço…. A voz desses monstros, Mas hoje, mas hoje… Eu tenho de semear sonhos. A existência é a igualdade que temos para fazermos a diferença. Podem-me deixar de rastos, Moldar a minha essência, Mas nunca roubar o oásis, Que tenho dentro da cabeça. O privilégio de um artista Não é o reconhecimento que a obra gera, Mas ser a único a vê-la antes de expô-la numa tela. Julguem-me os que quiserem, Critiquem, atirem pedras, Juro que as que acertem, Eu construo um paraíso com elas. Eu tenho uma teoria: Enquanto o pobre sonha, A gente rica concretiza, Mas não há maior miséria Do que não ter sonhos na vida. Por isso, eu vejo cada meta Como um ponto de partida; Acredita.

Letra: Deau Voz: Deau e Keso Beat: DJ Player Gravação: D-One e Keso Mistura: D-One Masterização: Jim Brick

Momo assinala um ano de "VOÁ" com concerto especial em Lisboa



Momo assinala um ano de "VOÁ" com concerto especial em Lisboa
No Musicbox, dia 2 de fevereiro


O cantor e compositor brasileiro apresenta-se no dia 2 de fevereiro, pela primeira vez, no Musicbox, em Lisboa, com a sua banda. Momo celebra, assim, 1 ano da edição de "Voá", um álbum bastante bem-recebido pela crítica e produzido pelo compatriota Marcelo Camelo.

No concerto em Lisboa, o músico estará acompanhado por Caetano Malta (guitarra eléctrica), Nuno Carvalho (baixo), Felipe Bastos (bateria) e Rui Alves (percussão).

No alinhamento do espetáculo constam músicas dos seus cinco discos e ainda uma versão de “Assum Preto“, tema composto pelo rei do baião Luiz Gonzaga em parceria com Humberto Teixeira.

Na última vez que atuou na capital, Momo encheu a sala principal do Cinema São Jorge, inserido no cartaz do festival Vodafone Mexefest. Recentemente, o artista residente em Portugal partilhou ainda o palco ao lado de artistas como Camané e Gisela João.

Dulce Pontes & Banda da Armada - O Amor a Portugal



Letra



O dia há de nascer
Rasgar a escuridão
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção

E então
O amor há de vencer
A alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar
Na luz do nosso olhar

Um dia há de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor a Portugal
O amor a Portugal!

Música: Ennio Morricone / Letra em Português: Dulce Pontes e Carlos Vargas / Letra em Inglês: Maria Travia e Audry Stainton

JOSÉ BARROS NAVEGANTE VIDEO "MÚSICOS, CRAVOS E ROSAS



JOSÉ BARROS NAVEGANTE
VIDEO "MÚSICOS, CRAVOS E ROSAS



Músicos: a dificuldade que é ser músico em Portugal, mas também a alegria de ter a sensibilidade, a de músico, de cantor, de compositor e de viver ou ser profissional da música em Portugal e no mundo.

“Músicos('es)cravos e rosas”, assim se podia resumir este tema e esta ideia. Os músicos têm coração, por isso são tão fáceis de conquistar.

A vida difícil de músico, cujo tempo forte ou fraco não depende da pulsação ou do ritmo mas sim do facto de ter ou não ter trabalho no dia seguinte….


Músicos escravos de si mesmos ou da própria música como grilhetas…

“…VAIS LEVADO PELO VENTO
PELOS SONS DO PENSAMENTO…
… É UMA LUTA CONTRA O VENTO
NÃO SE VENDE O PENSAMENTO

José Barros 

www.navegante.pt 

Sérgio Godinho - Até Já, Até Já


Letra

A letra está no vídeo

“Até Já, Até Já” Letra: Sérgio Godinho Música: Pedro Da Silva Martins

Oh! Barca Branca - Dulce Pontes


Letra



Oh barca branca nua pura 
Que em negro céu veludo azul flutuas 
Veneno doce amargo estranho cura 
O rosto cego ó mãe ó deusa lua

Ilumina com a tua luz iria 
Ó lua do cio e do ciúme 
A fachada daquela moradia 
A causa do seu queixume

Ó lua dos vampiros inocentes 
Paixão dos cães de raça indefinida 
Ó lua dos suspiros incoerentes
Brasão de todas as mulheres da vida

Ilumina com a tua luz fria 
Ó lua do cio e do ciúme 
A fachada daquela moradia 
A causa do seu queixume

Ó lua dos vampiros inocentes 
Paixão dos cães de raça indefinida 
Ó lua dos suspiros incoerentes
Brasão de todas as mulheres da vida.

Ilumina com a tua luz fria 
O lua do cio e do ciúme 
A fachada daquela moradia 
A causa do seu queixume

Música e Letra: Fred Micaelo

Novo disco "Cantos da Quaresma"



Em 2017, os músicos César Prata e Sara Vidal estrearam o espectáculo “Cantos da Quaresma” em palco. Este ano é a vez da edição discográfica, com data de lançamento a 16 de Fevereiro de 2018, sob o selo da Sons Vadios. Mais informações em www.sonsvadios.pt.

A Quaresma representa na tradição musical portuguesa um período de sublimação. Saídos da folia do Entrudo, seguem-se quarenta dias de abstinência e reflexão. Ausentes os bailes, calados os instrumentos musicais e até o toque dos sinos, a música tradicional portuguesa incorporou a religiosidade profunda da época quaresmal, geradora de formatos musicais essencialmente vocais, pungentes e profundamente belos: encomendações das almas, martírios, loas, alvíssaras.


Foi este o desafio que dois dos músicos mais prolíficos da música tradicional portuguesa abraçaram. A partir de recolhas de várias zonas do país, César Prata e Sara Vidal desprendem o canto do compasso do rito religioso e convertem-no a uma musicalidade mais ampla, com novas sonoridades melódicas e instrumentais, pouco usuais na prática popular. O resultado final é o equilíbrio entre o respeito pelo legado da tradição e o atrevimento do perpetuar da reinvenção.