Letra
Se ás vezes eu fico mais que à conta na cama,
não é devido ao facto que eu faça ronha, é manha.
confesso, na verdade viajo em algumas manhãs
como se volta-se ao útero da minha mamã.
rebolo-me nos sonhos, evito a minha vida,
cada um sabe da sua, o que realmente custa,
numa eterna busca de preencher um vazio
procuramos, não achamos e fechamos.
mas a solidão suspira forte, quem é que nunca sentiu?
o momento mais feliz não faz sentido sozinho.
um pôr do sol não foi feito pra ser visto de coração partido.
perdidos, já só dizemos obrigado,
já não agradeçemos nada, um gajo só se apercebe
que tá vivo num despiste, que por um triz não nos mata,
é que um gajo perde-se a dar o braço a torcer
no meio dum braço de ferro, mas ninguem é feito de ferro brada.
levantar âncora
na na na na na
musica que cura, pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
ninguém aqui pediu pa tar aqui, mas aqui tamos.
se não é fácil pa ninguém porque é que não facilitamos?
nascemos num planeta onde até se partilha o ar,
mas pa quem custa ter cenas não é fácil emprestar.
não temos para o mendigo mas para o capricho há sempre.
serei mais um morto bem vestido numa capela vazia?
não quero morrer sozinho, dinheiro é uma energia,
guita vai e vem, desespero cicatriza.
quero um vizinho que partilhe uma caixa de ovos.
quero confiar, perdoar quem me falhou.
eu sei que um dia tem que haver paz entre os povos,
porque o tempo passa e morre o ódio que nos separou.
quero sair de casa poder dizer bom dia a todos.
quero tar na boa, também tenho defeitos a montes.
deixar de achar que sou menos ou mais que os outros.
se o amor move montanhas de certeza que move cidades.
levantar ancora
na na na na na
musica que cura pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
agarra no teu amor, companheiro ou companheira,
e diz-lhe fundo nos olhos, fazes parte do meu ser .
ou de repente já passou uma vida inteira
e escapou-te essa pessoa que querias ver a envelhecer.
fazem-nos passar anos a fio a trabalhar
para juntar-mos dinheiro até perder-mos a saúde.
de repente um ancião ao pé dum rio fica a pensar,
para me poder medicar agora vou ter que gastar tudo.
então! vive o presente, que a vida é só uma.
és lindo, és linda, és único, és única.
esquece as ofensas, lembra-te dos elogios,
as pessoas só se magoam porque não estão felizes.
não toleres pontapés, dignifica a tua vida,
mas se és de confiança nunca deixes de confiar.
se tu és a prova viva que existem pessoas boas,
não fiques à espera que alguém também tenha que provar.
confia...
X2
levantar âncora
na na na na na
musica que cura, pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
içar velas, desatar amarras,
sentir o vento na cara
à ponta da proa da barca.
há mar e mar, há ir e voltar,
coração que nasce livre
não se pode acorrentar.
tu não estás sozinho no caminho,
tranquilo que a vida é feita de ciclos...
luz!
não é devido ao facto que eu faça ronha, é manha.
confesso, na verdade viajo em algumas manhãs
como se volta-se ao útero da minha mamã.
rebolo-me nos sonhos, evito a minha vida,
cada um sabe da sua, o que realmente custa,
numa eterna busca de preencher um vazio
procuramos, não achamos e fechamos.
mas a solidão suspira forte, quem é que nunca sentiu?
o momento mais feliz não faz sentido sozinho.
um pôr do sol não foi feito pra ser visto de coração partido.
perdidos, já só dizemos obrigado,
já não agradeçemos nada, um gajo só se apercebe
que tá vivo num despiste, que por um triz não nos mata,
é que um gajo perde-se a dar o braço a torcer
no meio dum braço de ferro, mas ninguem é feito de ferro brada.
levantar âncora
na na na na na
musica que cura, pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
ninguém aqui pediu pa tar aqui, mas aqui tamos.
se não é fácil pa ninguém porque é que não facilitamos?
nascemos num planeta onde até se partilha o ar,
mas pa quem custa ter cenas não é fácil emprestar.
não temos para o mendigo mas para o capricho há sempre.
serei mais um morto bem vestido numa capela vazia?
não quero morrer sozinho, dinheiro é uma energia,
guita vai e vem, desespero cicatriza.
quero um vizinho que partilhe uma caixa de ovos.
quero confiar, perdoar quem me falhou.
eu sei que um dia tem que haver paz entre os povos,
porque o tempo passa e morre o ódio que nos separou.
quero sair de casa poder dizer bom dia a todos.
quero tar na boa, também tenho defeitos a montes.
deixar de achar que sou menos ou mais que os outros.
se o amor move montanhas de certeza que move cidades.
levantar ancora
na na na na na
musica que cura pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
agarra no teu amor, companheiro ou companheira,
e diz-lhe fundo nos olhos, fazes parte do meu ser .
ou de repente já passou uma vida inteira
e escapou-te essa pessoa que querias ver a envelhecer.
fazem-nos passar anos a fio a trabalhar
para juntar-mos dinheiro até perder-mos a saúde.
de repente um ancião ao pé dum rio fica a pensar,
para me poder medicar agora vou ter que gastar tudo.
então! vive o presente, que a vida é só uma.
és lindo, és linda, és único, és única.
esquece as ofensas, lembra-te dos elogios,
as pessoas só se magoam porque não estão felizes.
não toleres pontapés, dignifica a tua vida,
mas se és de confiança nunca deixes de confiar.
se tu és a prova viva que existem pessoas boas,
não fiques à espera que alguém também tenha que provar.
confia...
X2
levantar âncora
na na na na na
musica que cura, pa tudo e pa todos
embarca na barca
da vida e canta
baixar a cabeça
na na na na na
içar velas, desatar amarras,
sentir o vento na cara
à ponta da proa da barca.
há mar e mar, há ir e voltar,
coração que nasce livre
não se pode acorrentar.
tu não estás sozinho no caminho,
tranquilo que a vida é feita de ciclos...
luz!
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