A CIDADE
Nua e concreta
a realidade
que se projecta
pela cidade
em cada rosto
o inadiável
é o pressuposto
para o inevitável
voraz motor da emoção
que justifica o contexto
gerador de ilusão
Tanta pressa por repetição
Somos
a promessa orgânica
a resistência
à submissão mecânica
para a sobrevivência
na solidão urbana
de uma clara consciência
que complete a equação humana
Basta
de retórica vazia
de economia plástica
ganância tóxica, fria
pesada consequência
mágoa que se propaga
para nada.
Letra: Teresa Salgueiro
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