segunda-feira, 18 de junho de 2018

ANTONIO MANUEL RIBEIRO - Noites Lisboetas


Letra

Começas num copo
Talvez de cerveja
Sentado à mesa


Entrando na conversa
Mulheres que chegam
Por entre gargalhadas
Um brilho nos olhos
E um vazio na alma
De histórias acesas
Os bares estão cheios
Segurando as presas
Quartos alugados
Ilhas de pouca luz
Dão-me noites sentinelas
E vómitos de verde cruz
De porta em porta
Fantasmas à solta
À solta com rédeas
Há um ser empoleirado
Nas pernas de um juíz
Tentando escapar
Às misérias de um país
Amores num carro
Num parque deserto
Tapando a boca
Dois gritos em seco
De porta em porta
Fantasmas à solta
À solta com rédeas
O sorriso é cínico
Nas rugas duas setas
Entre o whiskey e o degelo
Rio azul em folha branca
E o mundo refaz-se
E o álcool já sobe
Trocam-se beijos
Nessa mesa de homens
De porta em porta
Fantasmas à solta
À solta com rédeas (x2)
Lisboa (x4)

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