Letra
“Carta Aberta”
Sempre a mesma cena
Fora de água,
Fora do sistema
Deixei no quarto
A fria cama
Deixei no rádio
A voz que nos engana
E não faço caso
Já é pouca a paciência
Não corto as vazas a ninguém
A voz que diz para ir não olha a quem
Mas há quem acuse
Sem palavra
E se acuda
Em sítios de vão-de-escada
Mas eu não faço caso
Escudei me em influência
Escolhe a tua consequência
Onde fui?
Em que veredas caí?
Amor,
Eu já não sei de mim
Emendei
Os laços que quebrei
Mas não faz diferença
Escolhe a tua consequência
Sangue quente, prato frio
Não esperes sorte
A vaguear sozinho
Divaga em vão
Em toda a sala deserta
Deixa a voz cansar
Em carta aberta
E não faças caso
Não te choque a indecência
Escolhe a tua consequência
Letra e Música: João Couto
Sem comentários:
Enviar um comentário