Mostrar mensagens com a etiqueta Né Ladeiras. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Né Ladeiras. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Né Ladeiras - Sonho Azul



Letra

Levei-o no meu sonho azul
Azul, Azul
Da cor do céu
Levei-o comigo
Sonhou um sonho
Da cor do meu
Deitados no leito da lua
Na frescura, que tremor...

Trocava a vida toda
Pela vida deste amor
Meu Sonho Azul

Levei-o no meu sonho azul
Azul, azul
Da cor do mar
Levei-o comigo
Sonhou um sonho
De apaixonar
Deitados na noite das ilhas
Na frescura, que tremor...

Trocava a vida toda
Pela vida deste amor
Meu Sonho Azul

Né Ladeiras - Porque não me vês


Letra

Meu amor adeus 
Tem cuidado 
Se a dor é um espinho 
Que espeta sozinho 
Do outro lado 
Meu bem desvairado 
Tão aflito 
Se a dor é um dó 
Que desfaz o nó 
E desata um grito 
Um mau olhado 
Um mal pecado 
E a saudade é uma espera 
É uma aflição 
Se é Primavera 
É um fim de Outono 
Um tempo morno 
É quase Verão 
Em pleno Inverno 
É um abandono 
Porque não me vês 
Maresia 
Se a dor é um ciúme 
Que espalha um perfume 
Que me agonia 
Vem me ver amor 
De mansinho 
Se a dor é um mar 
Louco a transbordar 
Noutro caminho 
Quase a espraiar 
Quase a afundar 
E a saudade é uma espera 
É uma aflição 
Se é Primavera 
É um fim de Outono 
Um tempo morno 
É quase Verão 
Em pleno Inverno 
É um abandono

Ao longo de um claro rio de água doce - Né Ladeiras


Letra

E parecia aquele Tejo 
este rio doirado 
parecia até que tu vinhas 
comigo a meu lado 
ou seria das flores 
e das matas cheirosas 
das madressilvas dos frutos 
das ervas babosas 

E pareciam campinas 
vales tão estendidos 
pareciam mesmo os teus braços 
que me abraçam cingidos 
ou seria das silvas 
do gengibre do benjoim 
do cheiro daquela chuva 
dos cacimbos enfim 
porque haveria de ter 
saudades tuas 
ao longo de um claro rio 
de água doce 

E parecia verão 
no imenso arvoredo 
parecia até que dizias 
qualquer coisa em segredo 
ou seria dos dias 
muito quedos 
sem fim 
das noites 
muito melhor 
assombradas 
assim 
porque haveria de ter 
saudades tuas 
ao longo de um claro rio 
de água doce 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Né Ladeiras e Jorge Palma - "Atrás dos tempos"


Letra

Eu pego na minha viola
E canto assim
Esta vida
A correr
Eu sei que é pouco e não consola
Nem cozido à portuguesa há sequer
Quem canta sempre se levanta
Calados é que podemos cair
Com o vinho molha-se a garganta
Se a lua nova está para subir
Que atrás dos tempos vêm tempos
E outros tempos hão-de vir
Eu sei de histórias verdadeiras
Umas belas
Outras tristes de assombrar
Do marinheiro morto em terra
Em luta por melhor vida no mar
Da velha criada despedida
Que enlouqueceu e se pôs a cantar
E do trapeiro da avenida
Mal dormido se pôs a ouvir
Que atrás dos tempos vêm tempos
E outros tempos hão-de vir
Sei de vitórias e derrotas
Nesta luta que se há-de vencer
Se quem trabalha não esgosta
No seu salário sempre a descer
Olha a polícia
Olha o talher
Olha o preço da vida a subir
Mas quem mal faz
Por mal espere
Se o tirano fez a festa
P'ra fugir
Que atrás dos tempos vêm tempos
E outros tempos hão-de vir
Mas esse tempo que há-de vir
Não se espera como a noite
Espera o dia
Nasce da força que transpira
De braços e pernas em harmonia
Já basta tanta desgraça
Que a gente tem no peito
A cair
Não é do povo
Nem da raça
Mas do modo como vês o porvir
Que atrás dos tempos vêm tempos
E outros tempos hão-de vir