quarta-feira, 11 de julho de 2018

PONGO ARRASA NO SUMOL SUMMER FEST


PONGO ARRASA NO SUMOL SUMMER FEST


A ex-vocalista dos Buraka Som Sistema regressou este sábado aos palcos dos grandes festivais nacionais, com um trabalho a solo.

PONGO abriu o palco Sumol, no segundo dia do SUMOL SUMMER FEST e deixou o público em êxtase e a gritar por mais, no final de um concerto repleto de novos temas que o público rápidamente agarrou e que no final cantou Wegue Wegue em voz bem alta, junto com a artista.


“Gostei muito da PONGO, uma artista que trás para o Summer Fest um disco novo, acabado de fazer e que consegue agarrar logo o público, fiquei muito orgulhoso” - Luis Montez (Diretor Geral da Música no Coração), em entrevista à SIC Radical.

Este foi o espetáculo de abertura de uma tour europeia que terminará em Dezembro com presença garantida no mítico Festival Trans Musical, em Rennes, França.

PONGO - DIVA DO KUDURO MESTIÇO E PROGRESSIVO


10 anos depois de dar voz a Kalemba (Wegue Wegue), a ex-vocalista dos Buraka Som Sistema, está de volta aos palcos com um trabalho a solo.
Tambulaya e Kuzola são os dois primeiros singles de um EP que será lançado no final de Setembro de 2018.

PONGO encarna a renovação do Kuduro, cruzando a mistura das suas raízes africanas, langa, zaïco, com EDM, bass music, dancehall e pop melódica.
A sua voz poderosa, ritmada, mas igualmente frágil e sensível, arrasta-nos para o seu universo envolvente, aos confins da dança e da saudade.

2018 é o ano de regresso da artista aos palcos, marcando presença em alguns dos mais importantes festivais nacionais e internacionais.

BIOGRAFIA

Luanda. Fim dos anos 90. Os Angolanos tentam esquecer, como podem, a guerra civil que devasta o país. Nesse domingo, no bairro da Cuca, organiza-se um concurso de dança. Uma menina de 8 anos assiste ao espetáculo, fascinada. Chama-se PONGO.

Sob os gritos da multidão um homem irradia passos de Semba e de Kizomba, é o seu pai. PONGO guardará para sempre essa imagem.

No meio do caos, do medo e da violência, o exílio é inevitável para ela e para a sua família. Na sua memória estará para sempre presente não só os perfumes da sua África Natal, mas também as cores, os jogos com as suas irmãs e sobretudo os sons, os ritmos e as músicas que dançou e tanto a influenciaram na sua infância, ainda antes de saber andar.

Já na Europa, em Lisboa, PONGO descobre um novo mundo, uma nova luz. Descobre também o desenraizamento, a diferença, a crueldade das outras crianças. Cala-se e observa, procurando na música uma nova esperança. Primeiro na igreja, onde ela canta com grande prazer. Mais tarde, já adolescente, junta-se aos “Denon Squad” ( grupo de rapazes que se juntavam a cantar e a dançar perto da estação de Queluz, tentando atrair o olhar das raparigas que passavam). Foi com eles que deu os seus primeiros concertos.

PONGO cresce, descobre a noite e o Kuduro lisboeta. Surgem as primeiras gravações em estúdio e a certeza de que que este será o caminho a seguir.

Os Buraka Som Sistema descobrem-na e propõem-lhe que se junte a eles para um concerto mítico no «Music Box» no Cais de Sodré. Ela brilha, e o seu talento e energia e tornam-se virais nas redes sociais. Aos primeiros elogios o olhar dos amigos muda, e tudo cresce muito rapidamente, acompanhando os Buraka numa tournée que os fará tocar nas maiores cidades e festivais do planeta. PONGO voou, sentindo que tudo será possível.

Hoje, a menina de Cuca, tem vinte e cinco anos. A Diva do Kuduro mestiço e progressivo, escreve e interpreta as suas próprias canções.

PONGO encarna a renovação do género, cruzando a mistura das suas raízes africanas, langa, zaïco, com EDM, bass music, dancehall e pop melódica.

A sua voz poderosa, ritmada, mas igualmente frágil e sensível, arrasta-nos para o seu universo envolvente, aos confins da dança e da saudade. Lá onde ninguém nos tinha levado antes.

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