Bandida
Ela vive de noite e perde-se de dia.
O caminho da Bandida é feito de muitas memórias, saudades, lamentos e raivas.
A Bandida, como um tigre, já não tem ilusões. Habita a crueza da realidade, crava garras nos artifícios, e rebenta todos os altares antigos. É má e orgulha-se disso.
Quando sobe ao palco para contar a sua história, a Bandidatraz uma arca cheia de contos e poemas. Traz a Canção que lhe dá o nome, traz o Lamento da Princesa Errante, traz a Cantiga da Loba da Noite, e muitas mais, com travo ao vinho e aos charutos que nunca bebeu nem fumou, mas que soube imaginar com maestria.
A Bandida não pede desculpa. Vai entrar pela vossa porta e instalar-se nos vossos corações. Agradeçam-lhe. Vai valer a pena.
Raivas, dores, doçuras e contradições numa voz que junta ao fado, e ao jazz, a garra do timbre mestiço para afirmar o ser mulher. Marta Dias e Carlos Barreto Xavier criaram doze canções em Português feitas para cantar com ternura, atrevimento e ousadia. Ah, Bandida.
Com o primeiro single “A Canção da Bandida” já a rodar na rádio e já disponível em todas as plataformas digitais (Apple Music, Spotify, iTunes, Google Play/YouTube, Amazon, Pandora, Deezer, Tidal, Napster, iHeartRadio, ClaroMusica, Saavn, MediaNet).
A partir de hoje dia 6 de Julho poderá encontrar o álbum numa loja perto de si!
As doze canções são fruto da parceria entre Marta Dias e Carlos Barreto Xavier e nasceu da composição, “Esse Meu Amor”, que integrou o “Best Of” da cantora.
Para acompanhar a voz de Marta Dias e o piano de Carlos Barreto Xavier, Bandida conta com a cumplicidade de Ruca Rebordão, nas percussões e de Yuri Daniel (baixo elétrico) cujo percurso musical é bem conhecido de todos e que acompanha Jan Garbarek em concerto.
Marta Dias, alia elementos urbanos, contemporâneos e telúricos, saberes e sabedorias, intuições bem pensadas, sensualidade em equilíbrio com contenção. YUE, é o seu álbum de estreia em 1997 de onde se destaca o single “Gritar”. Ao segundo disco encontrava-se AQUI (1999), mas já projetava pontes improváveis de “Ossobó” a “Quase Fado”. Foi com o fado que Marta Dias correu mais mundo, cedendo-lhe o timbre mestiço e o jeito jazzy que guardou da escola do Hot Club de Portugal.
Carlos Barreto Xavier nasceu em Goa, Índia. Compositor, teclista e produtor musical, tem uma vasta obra editada e desenvolve intensa atividade artística (Anjos, António Chainho, Delfins, Hands on Aproach, João da Ilha, Jorge Roque, Katia Guerreiro, Marta Dias, Radiophone, Ritual Tejo, Santos e Pecadores e Passione). Desenvolve trabalho solidário e investiga as relações entre a música e a educação no ensino básico, tal como a inclusão social pelas artes.
Bandida / Alinhamento
Marta Dias e Carlos Barreto Xavier
A canção da bandida (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Esse meu amor (Letra: Marta Dias/Música: Carlos B. Xavier)
O lugar do amor (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Lamento da princesa errante (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Não sei que seja (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Fado luz e sombra (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Cantiga da loba da noite (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Meu bem (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Talvez amar (Letra: Marta Dias/Música: Carlos B. Xavier)
À porta (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Amor é fogo que arde sem se ver (Letra: Luís Vaz de Camões/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
Mais tarde (Letra: Marta Dias/Música: Marta Dias e Carlos B. Xavier)
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